Confesso que não sou muito fã de Batman, mas desde que Chris Nolan chegou para dirigir a franquia em 2005, meus olhos para as aventuras do morcego mudaram. O tom épico da conclusão da trilogia, Batman: o cavaleiro das trevas ressurge é angustiante e traz um maravilhoso desfecho a trama.
Antes de assistir ao longa, vi que a duração dele era de 2h45, o filme mais longo já produzido por super heróis, ultrapassando Watchmen de 2009( 2h25), mas de Chris Nolan colocasse mais duas horas de filme não iria reclamar, a trama perfeita, atuações maravilhosas fazem com que esse tempo passe voando mais rápido que o novo"brinquedo" do morcego.
A cena inicial é de tirar o fôlego de tão bem dirigida e produzida, e já da uma amostra do que vem pela frente.
O lado ruim do longa é justamente o vilão, depois de assistirmos uma atuação sombria e maravilhosa de Heath Ledger como o Coringa, o vilão Bane, apesar da ótima atuação de Tom Hardy, é um clássico personagem de histórias em quadrinhos que conta tudo o que pretende fazer e isso o torna desinteressante e previsível. O filme é impactante e aterrorizante, ele não. Ficou devendo.
Novos personagens introduzidos a trama,como Selena Kyle de Anne Hathaway , o policial John Blake (Joseph Gordon-Levitt) e Miranda Tate (Marion Cotillard). Continuam na história o mordomo Alfred (Michael Caine, perfeito como sempre) Lucius Fox (Morgan Freeman), o engenheiro criador dos aparatos e veículos do Batman e o comissário Gordon (Gary Oldman). Todos com atuações afiadas, bem pontudas e importantes na trama.
Com cenas bem realizadas e acompanhadas de uma excelente trilha, Christopher Nolan concluiu com extremo êxito o último capítulo da trilogia que jamais será esquecida. Imprimiu um estilo próprio e criou a melhor série de filmes já realizada para um super-herói de histórias em quadrinhos.
Maurício Monteiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
deixe seu comentário pois ele é importante para a melhoria deste blog.